São
cumpridos mandados, nesta quarta, no Grande Recife, em Belo
Horizonte e em Iguaba Grande (RJ). Os nomes dos alvos não foram
divulgados.
A
PF afirmou que o grupo atuava fazendo remessas de valores do Brasil para o país
norte-americano e vice-versa. Apesar de possuírem autorização para realizar algumas
operações de câmbio, os investigados utilizavam contas abertas em nome de
laranjas ou empresas-fantasma, além dos operadores financeiros no Brasil e no
exterior, para as transferências, segundo os policiais.
Na
primeira fase da operação, ocorrida em outubro de 2020, os alvos
foram doleiros do Recife suspeitos de auxiliar um grupo criminoso que
abria contas com documentos falsos ou em nome de empresas-fantasma.
A
Justiça Federal em Pernambuco emitiu para essa segunda fase nove mandados de
busca e apreensão em sedes de empresas e em residências dos suspeitos, bloqueio
de contas de empresas ligadas aos investigados e sequestro quatro apartamentos localizados no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes,
no Grande Recife.
Segundo
a PF, os alvos dos mandados de busca e apreensão são operadores financeiros que
auxiliavam os doleiros nas atividades criminosas, principalmente realizando
transações bancárias.
Os
alvos das medidas de sequestro de bens foram um casal de doleiros que possuiu
casas de câmbio no Recife e também em Porto de Galinhas, Ipojuca, no Litoral
Sul do estado, e tem negócios semelhantes na Flórida, nos Estados Unidos,
segundo a PF.
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