Para
ser aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos. No entanto, o texto
elaborado pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) teve o apoio de apenas 229
deputados.
Com
isso, o texto será arquivado e o formato atual de votação e apuração deve ser
mantido nas eleições de 2022.
"Eu
queria, mais uma vez, agradecer ao plenário desta Casa pelo comportamento
democrático de um problema que é tratado por muitos com muita particularidade e
com muita segurança. A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a
esse assunto e, na Câmara, eu espero que esse assunto esteja definitivamente
enterrado", disse o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
O
projeto propunha a inclusão de um parágrafo na Constituição para definir a
obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas conferidas pelo eleitor nos
processos de votação das eleições, dos plebiscitos e referendos.
A
impressão do voto depositado na urna eletrônica é defendida por Bolsonaro, que
tem feito ataques sem provas ao sistema eleitoral e já ameaçou agir "fora
das quatro linhas" da Constituição.
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