Em
22 de fevereiro, a pasta previa receber 4 milhões de doses importadas da Índia,
que no calendário atual foram "diluídas" nos meses seguintes. Eram
aguardadas ainda 12,9 milhões envasadas pela Fiocruz, que agora foram reduzidas
para 3,8 milhões.
A
quantia de março passou, portanto, de 16,9 milhões para 3,8 milhões de unidades,
apenas um quinto do esperado. O número também é muito inferior à previsão que a
Fiocruz vinha divulgando no último mês, de 15 milhões.
Questionado
sobre a mudança, o ministério afirmou que "o cronograma está sujeito a
alterações, muitas vezes por questões de organização dos laboratórios na
entrega das doses ou na capacidade de produção e distribuição". Também
disse que sempre ressalta que há possibilidade de modificações.
A
Fiocruz confirmou que só deve enviar 3,8 milhões de doses em março e acrescentou
que só será possível precisar as próximas datas e quantidades após a liberação
pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dos lotes de validação
que ainda estão sendo produzidos.
"O número total de doses a serem entregues ao Programa Nacional de
Imunizações (PNI) em março depende do cumprimento de todas as etapas iniciais
de produção e requisitos de qualidade de forma a garantir sua eficácia e
segurança, bem como do deferimento do registro definitivo pela Anvisa",
informou.
A
fundação diz que começou a produzir dois lotes de pré-validação em 12 de
fevereiro e outros três lotes de validação na semana seguinte. Mas que só
depois de terminado esse processo será iniciada a produção dos lotes
comerciais, o que ainda está previsto para março.
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