Flávio
Bolsonaro encaminhou no dia 11 deste mês um ofício ao presidente da Casa, o
senador Davi Alcolumbre (DEM-AP,) informando que não iria mais ocupar o cargo a
partir do dia 14.
A
renúncia do senador pelo Rio de Janeiro acontece pouco mais de um mês antes das
eleições que vão decidir a sucessão na presidência do Senado, além da renovação
da Mesa Diretora.
Alcolumbre
vem se reunindo com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em busca de apoio
para um indicado seu para a presidência do Senado.
O
atual presidente da Casa saiu em defesa de Flávio em determinados momentos,
quando a investigação do Ministério Público sobre o esquema das rachadinhas
começou a ganhar força.
Em
dezembro do ano passado, Alcolumbre havia dito que o filho 01 do presidente era
"bem intencionado" e que não devia ser enquadrado pelo Conselho de
Ética pois as acusações se referiam ao período anterior a seu mandato no
Senado.
No
início de novembro deste ano, Flávio Bolsonaro foi denunciado pelo Ministério
Público do Rio de Janeiro sob acusação de liderar uma organização criminosa
para recolher parte do salário de seus ex-funcionários em benefício próprio.
A
denúncia, apresentada ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça, se refere à
suposta "rachadinha" em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa
do Rio de Janeiro, onde exerceu o mandato de fevereiro de 2003 a janeiro de
2019.
A
cada nova denúncia e acusação, cresce a pressão, principalmente por parte de
partidos de oposição, pela instauração de um processo no Conselho de Ética no
Senado, o que ainda não aconteceu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário