terça-feira, 16 de junho de 2020

Arcoverde: Projeto que terceiriza usina de asfalto não vai à votação


           O projeto de lei encaminhado pela prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), que entregava a usina de asfalto adquirida com recursos da prefeitura a uma empresa privada para obtenção de lucros em troca de serviços, no velho estilo de escambo do século XXVIII, terminou não indo à votação na sessão ordinária da Câmara de Vereadores na noite de ontem. Apesar disso, a vereadora Zirleide Monteiro e o vereador Everaldo Lira aproveitaram pra criticar a proposta.

Zirleide lembrou que ao colocar a usina para funcionar a prefeita que hoje quer entregar os equipamentos a uma empresa privada que poderá lucrar às custas do patrimônio público, disse que a usina “era um patrimônio do povo de nossa cidade”. Ela lamentou e disse que Arcoverde não ia aceitar mais esse absurdo.

“Estão querendo entregar esse patrimônio, que deveria estar pavimentando ruas desde 2014; talvez não tivéssemos mais uma rua sem pavimentação se funcionasse como prometido...estão querendo entregar esse patrimônio a uma empresa privada, a terceiros, patrimônio que segundo notícias da época custou mais de um milhão e meio de reais dos cofres da prefeitura, embora sabemos que ela já consumiu muito mais do que isso, do dinheiro do povo de Arcoverde, para agora entregar a terceiros? A amigos do poder?”, questionou a vereadora.

Já o vereador Everaldo Lira (PTB) também lamentou a intenção da prefeita de entregar tão importante equipamento nas mãos de terceiros. “Ao invés de alugar, devia mostrar o ar da graça dessa usina aos bairros do São Geraldo, Boa Vista, São Cristóvão, Tamboril, Jardim da Serra, Cidade Jardim e tantos outros que tem ruas sem pavimentação e precisam de asfalto”, afirmou.

No projeto, prevê que a empresa, escolhida de forma simples, bastando demonstrar interesse nos equipamentos que segundo matéria oficial da época custaram R$ 1.500.000,00 (hum milhão e meio de reais) dos cofres da prefeitura de Arcoverde, a empresa que fizer a tal “permuta” pagaria ao município com serviços e obras que sirvam a população.

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