O que
poderia ser uma entrevista para passar tranquilidade a população de Buíque que
já contabiliza 25 casos confirmados do Covid-19, a live feita pelo ex-prefeito
Jonas Camelo na manhã desta sexta-feira (29) trouxe de novo apenas a ironia
feita em relação ao surgimento do novo coronavírus feita pelo ex-gestor. Na outra
ponta, falou de “superfaturamento” sem dizer de quê, aonde e como, feito
palavras ao vento.
Em
determinado momento da entrevista, Jonas Camelo ironizou com o surgimento do
vírus que já matou 2.669 pessoas em Pernambuco e já fez uma vítima em Buíque, dizendo
em tom de risos que “parece que o coronavírus surgiu em 2017, porque ninguém fez
nada” querendo fazer analogia com o governo municipal, o que não pegou bem
principalmente para quem já perdeu parentes, amigos ou conhecidos para a doença.
O Covid-19
foi descoberto em dezembro de 2019 na China e de lá para cá já matou mais de
262 mil pessoas em todo o mundo. No Brasil, já são 27.878 óbitos, que de
engraçado não teve nada para as famílias dessas vítimas.
Se
por um lado o ex-prefeito ironizou com o surgimento da pandemia, por outro
demonstrou que a grande preocupação é mesmo eleitoral e com a tentativa de volta
ao poder. Boa parte da live foi para tentar passar para a população a condição
de que pode ser candidato, apesar de ter uma prestação de contas rejeitada pela
Câmara de Vereadores que o coloca nas restrições impostas pela Lei da Ficha
Limpa.
O ex-prefeito Jonas Camelo
demonstrou durante 35 minutos que sua única prioridade é política, apesar das
autoridades de saúde de todo o mundo atestarem que a pandemia não se acaba por
decreto, ou auditoria, e que suas consequências serão duradouras. Por outro lado a atual gestão de Buíque tem dito em entrevistas que a prioridade do governo municipal é a defesa da vida e ações de combate ao avanço do coronavírus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário