
O
Tribunal de Contas, o Ministério Público de Contas e a Polícia Civil de
Pernambuco, por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco)
criaram uma força-tarefa para atuar no controle da utilização de verbas
públicas destinadas às ações de combate ao coronavírus no Estado.
A
força-tarefa vai atuar a partir de auditorias feitas pelo TCE relacionadas às
verbas repassadas pelo Ministério da Saúde ao Estado e aos municípios
pernambucanos. “O trabalho tem natureza de incursões preventivas, entretanto,
em alguns casos, pode assumir um viés investigativo e repressivo”, afirmou o
presidente do TCE, conselheiro Dirceu Rodolfo.
A
ação integrada visa otimizar os procedimentos para uma fiscalização eficaz dos
gastos públicos e, se for o caso, adotar as medidas legais cabíveis diante de
irregularidades encontradas. Podemos ressaltar que as ações têm um efeito
pedagógico, sendo um esforço conjunto em busca da moralidade no uso dos
recursos públicos", comentou o Chefe da Polícia Civil de Pernambuco,
Nehemias Falcão.
Essa
força-tarefa vem se desenhando desde o início do ano, quando o presidente
Dirceu Rodolfo, recém empossado no cargo, e a procuradora geral do MPCO,
Germana Laureano, estiveram no Draco com objetivo de estabelecer metas
preliminares para a assinatura de um convênio entre o Tribunal de Contas e a
Polícia Civil de Pernambuco.
Segundo
o presidente Dirceu Rodolfo, o trabalho em conjunto vem gerando frutos muito
relevantes, em função da tutela dos bens e valores públicos, tanto no âmbito
estadual quanto municipal. “A qualidade dos trabalhos da polícia civil e do
controle externo encontra ganho exponencial a partir desta parceria. São
instituições que realizam uma complementaridade mútua e decisiva para o alcance
dos respectivos objetivos institucionais “afirmou ele.
A
procuradora-geral do MPCO, Germana Laureano, também destacou a importância
desta parceria num período de pandemia. “No atual momento de grave crise na
saúde pública, os órgãos de controle vêm reforçando ainda mais os elos de sua
corrente de proteção do bem comum, como forma de tornar ainda mais efetivos os
resultados de sua atuação, no controle dos recursos destinados ao enfrentamento
da pandemia”, disse Germana Laureano. Fonte: TCE.
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