O repertório do grupo é formado por músicas autorais que contemplam reflexões ácidas sobre a vida e morte do jovem negro no Brasil, o abuso do poder financeiro, político, as contradições das religiões de maior hegemonia no ocidente, misticismo e espiritualidade. Musicalmente, o grupo também flutua entre diversos mundos. O eletrônico tradicional do rap se faz presente em sua musicalidade, porém divide espaços com elementos orgânicos originários de culturas, tais como, guitarra, baixo, violão, cajon e pandeiro. Os artistas bebem em fontes que passeiam entre os ritmos negros americanos, musica popular brasileira, poesia nordestina e gêneros do sertão, sobretudo pernambucano.
O grupo, formado pelos Mc’s Simbá Obi e José Gautama e pelo DJ/beatmaker Chatón, nasceu em Recife no final de 2017. Os dois vocalistas são primos, frutos de uma família de grandes poetas, como Fernando Paes de Lira e Lirinha, radicada em Alagoinha, cidade do interior pernambucano. Obi e Gautama, são filhos de Arcoverde, cidade em que passaram sua infância. Hoje, residem na capital pernambucana e se preparam para seus primeiros trabalhos de estúdio, em julho.
Além dos integrantes fixos do grupo, a apresentação contará também com a presença de Sua Lua, violonista e guitarrista da tradicional banda recifense Suprema Corte, comandando os arranjos dos instrumentos orgânicos e contribuindo com os vocais.
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