Segundo
a jornalista Renata Bezerra em sua coluna (Folha Política), da Folha de
Pernambuco, a bancada pernambucana se reuniu, anteontem, para tratar, entre
outros assuntos, da recondução do coordenador, Augusto Coutinho, que exerce a
missão ao lado do deputado federal Wolney Queiroz. Na ocasião, no entanto, uma
lista com os cargos do Governo Federal disponíveis para Pernambuco circulou
entre os parlamentares. Até mesmo nomes mais alinhados ao governo Bolsonaro
hesitaram em aceitar as ofertas.
Em
linhas gerais, há receio de deputados de fincarem o pé na base e também uma
percepção, ainda, de que o Planalto estaria “escondendo o jogo” em relação aos
espaços.
Havia,
ali, centenas de cargos, mas deputados perceberam também que os espaços mais
robustos como Codevasf, DNIT, Incra e Fundação Joaquim Nabuco estavam de fora.
Codevasf teve, tradicionalmente, indicações do senador Fernando Bezerra Coelho,
hoje, líder do governo no Senado. A Fundaj passou por indicações do ex-deputado
federal Mendonça Filho.
Não
houve quem mostrasse muito interesse nas vagas do governo. Sobretudo porque,
quando o assunto chegou à ala pernambucana, a mesma coisa já havia ocorrido com
quatro outras bancadas. Leia-se: estruturas maiores estavam ocultas na relação
de ofertas. E os pernambucanos já estavam cientes. Preferiram não optar por
nada, sob o risco de o governo seguir sem fazer a distribuição dos cargos na
íntegra. Deputados de oposição presentes só observaram o debate, mas mesmo os
governistas seguem na desconfiança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário