O
juiz federal Sergio Moro disse em entrevista coletiva nesta terça-feira (6), em
Curitiba, que usará o modelo da Operação Lava Jato para combater o crime
organizado no comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a partir de
2019.
"A
ideia é replicar no ministério as forças-tarefas adotadas na Operação Lava
Jato", afirmou.
Esta
é a primeira vez que o Sérgio Moro participa de uma entrevista coletiva, desde
2014, quando assumiu operação e se tornou figura conhecida em todo o Brasil.
Antes
dos repórteres começarem as perguntas, o juiz fez um histórico da operação e
disse ter aceitado o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para
buscar implantar no "governo federal uma forte agenda anticorrupção"
e uma forte agenda contra o crime organizado.
Perseguição
política - "É um pouco estranho dizer isso, mas não existe a menor
chance de usar o ministério para perseguição política", afirma Moro. Ele
diz que crimes de ódio são "intoleráveis".
Convite
para ministério - Moro diz ter aceitado o convite de Bolsonaro para buscar
implantar no "governo federal uma forte agenda anticorrupção" e uma
forte agenda contra o crime organizado.
Moro também anunciou a pretensão de substituir cargos de
comissão por cargos concursados.
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