Começam
a irem embora os primeiros médicos cubanos que atuam em Pernambuco nas Unidades
Básicas de Saúde da Família dos municípios mais carentes no Sertão do Pajeú, em
virtude do fim da parceria com o programa Mais Médicos, fruto das divergências
entre o governo eleito, do presidente Jair Bolsonaro e o governo cubano.
No
Pajeú, mais de 30 profissionais atuavam nas dezessete cidades da região atendendo
a mais de 120 mil pessoas, a maioria em comunidades mais afastadas dos centros urbanos,
principalmente nas áreas rurais e nas cidades com menos de 20 mil habitantes.
Segundo
revela o Secretário de Saúde de Afogados da Ingazeira, Arthur Amorim, boa parte
dos profissionais já saem da região esta semana e, para isso, já deixaram de
atender seus pacientes para cuidarem da burocracia para deixar o País. Segundo ele,
os cubanos devem ir embora já nesta sexta-feira (23).
Nesta
quarta-feira (21) a tarde haverá reunião com a equipe para fechar um plano de
emergência. “Complicada a situação”, revela Amorim. A cidade perderá cinco
profissionais que atendiam cerca de vinte mil pessoas.
Dentre
as alternativas, diminuir os dias de atendimento nas unidades não afetadas e
colocar profissionais para atender esses grupos de risco nas unidades sem
médicos. A única certeza é de que médicos na zona rural voltarão a não ter
periodicidade.
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