A
Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo pediu ao vice-procurador da República
que as investigações sobre supostas propinas pagas ao ex-governador Geraldo
Alckmin deixem de ser feita no Superior Tribunal de Justiça e passem para a
primeira instância, em São Paulo. Ao abdicar do cargo de governador para ser
candidato a presidente, Alckmin deixou de ter foro especial, pelo qual só
poderia ser investigado pelo STJ.
Segundo
a denúncia, o ex-governador de São Paulo recebeu R$ 10,7 milhões da Odebrecht,
como delatou a empresa. Parte desse dinheiro teria sido entregue ao cunhado de
Alckmin, o empresário Ademar César Ribeiro. A propina teria sido entregue em
2010 e 2014 para campanhas eleitorais, de acordo com os delatores da Odebrecht.
Alckmin
nega que tenha recebido recursos ilegais da empresa ou de qualquer outra
empreiteira investigada na Lava Jato. Por outro lado, o cunhado do
ex-governador não abre a boca, nem para dizer sim e nem para dizer não.
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