A
jornada musical começou na Câmara de Vereadores. A partir dali, formou-se uma
verdadeira procissão de vozes, que seguiu cantando e dançando pela Avenida
Antônio Japiassu, como se cada esquina guardasse uma lembrança pronta para ser
despertada. Passando pela histórica estação ferroviária, símbolo de encontros e
despedidas, puxada pelo grupo Sertão Seresteiro, de Petrolina, a serenata
voltou no tempo da antiga ferrovia homenageando um dos seus ícones musicais, o
maestro Beto da Oara.
Percorrendo
a Av. Zeferino Galvão, os seresteiros fizeram paradas para homenagear nomes e
personalidades que fizeram da noite de Arcoverde um tapete de emoções,
lembranças e canções. Amantes da música, do amor e da noite que revela e
escreve histórias que cessam nas primeiras luzes da manhã.
Em
frente ao coreto, cenário carregado de simbolismo e romantismo, a dança
atravessou a noite sem pressa, até que a madrugada se rendesse aos últimos
acordes.
O
festival, ideia do presidente da Câmara de Vereadores de Arcoverde, Luciano
Pacheco (MDB), com apoio do prefeito Zeca Cavalcanti (Podemos), que participou
ativamente ao lado da primeira-dama e secretária de Turismo, Nerianny
Cavalcanti, mostrou que veio para ficar. Mais que presença institucional, houve
envolvimento genuíno de quem entende que cultura também é identidade e
pertencimento.
É verdade que houve falhas — como em todo evento que nasce grande. Mas elas ficaram pequenas diante da força do público, da beleza do repertório e do encanto que tomou conta da cidade. O Festival de Seresta e Serenata foi maior que qualquer detalhe a ser ajustado. Foi maior que sua própria estreia. Arcoverde não apenas promoveu um evento: contou sua história cantando, dançando e deixando claro que o romantismo ainda pulsa forte em suas madrugadas. Fotos: Amanda Oliveira
👉 Acompanhe
mais notícias em nossas redes sociais:
.webp)
.webp)
.webp)

Nenhum comentário:
Postar um comentário