O placar ficou em 4 votos a
0 pela manutenção das prisões. Além de Moraes, votaram os ministros Flávio
Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Apenas os quatro integram atualmente a
Primeira Turma. No mês passado, o ministro Luiz Fux deixou o colegiado após
registrar voto pela absolvição de Bolsonaro, passando a integrar a Segunda
Turma.
Mais cedo, Alexandre de
Moraes reconheceu o trânsito em julgado do processo, uma vez que o prazo para a
apresentação de novos recursos terminou. O ministro rejeitou as últimas
tentativas de recurso da defesa e determinou o início imediato do cumprimento
das penas.
No último dia 14, os
ministros já haviam rejeitado, também por unanimidade, o primeiro pedido de
recurso apresentado pelos réus, consolidando a posição da Turma em relação à
responsabilização dos envolvidos na tentativa de ruptura institucional
investigada pelo STF.
A decisão reforça o entendimento
da Corte de que os atos analisados atentaram contra o Estado Democrático de
Direito e que o Judiciário deve atuar com firmeza para garantir a estabilidade
institucional do país.
Também foram presos ontem o
general Walter Braga Netto, condenador a 26 anos; Almir Garnier,
ex-comandante da Marinha: 24 anos; Anderson Torres - ex-ministro da
Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal: 24 anos; General
Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI):
21 anos; Paulo Sérgio Nogueira - ex-ministro da Defesa: 19 anos.
Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) condenador a 16 anos, um mês e 15 dias, fugiu para os Estados Unidos e está foragido em Miami. O mandado de prisão será incluído no Banco Nacional do Monitoramento de Prisões (BNMP).
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