A Alvitre II cumpre três
mandados de prisão, além de 19 mandados de busca e apreensão domiciliar. Também
foram expedidas ordens judiciais de bloqueio de ativos financeiros, sequestro
de bens e suspensão do exercício de função pública. Todas as medidas foram
autorizadas pelo Juízo de Garantias.
As investigações tiveram
início em outubro de 2024, quando a primeira fase da operação foi deflagrada.
Desde então, MPPE e Polícia Civil intensificaram o trabalho conjunto, reunindo
novas evidências que apontam para um esquema de fraudes na destinação de Emendas
Parlamentares Impositivas. A suspeita é de que os recursos públicos eram
desviados por meio de conluios e manipulação de documentos.
As pessoas presas nesta
etapa serão interrogadas, e o material apreendido passará por análise minuciosa
para esclarecer indícios de corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e falsidade
documental.
Na terça-feira (18), véspera
da operação, a Polícia Civil prendeu o presidente da Câmara de Ipojuca, Flávio
do Cartório, e o vice-presidente, Professor Eduardo, após ambos serem flagrados
com uma grande quantia em dinheiro em um supermercado de Boa Viagem, no Recife.
Flávio já possuía mandado de
prisão relacionado à Operação Alvitre. Os dois parlamentares foram autuados por
lavagem de dinheiro e conduzidos à Central de Plantões da Capital. Até o
momento, a Câmara de Ipojuca não se manifestou sobre as prisões.
O MPPE e a Polícia Civil anunciaram que concederão coletiva de imprensa às 11h desta quarta-feira (19), quando trarão mais detalhes sobre o avanço das investigações e os desdobramentos da operação.
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