A investigação, que abalou
estruturas políticas e administrativas no estado, apura o repasse de R$ 39
milhões em emendas parlamentares, ao longo de três anos, ao Instituto de Gestão
em Políticas Públicas do Nordeste (IGPN), sediado em Ipojuca, na Região
Metropolitana do Recife. De acordo com a Polícia Civil, o IGPN não possuía
capacidade técnica nem operacional para executar os serviços contratados, o que
reforça as suspeitas de desvio de recursos públicos.
Durante as diligências, os
policiais encontraram indícios de fuga repentina. Na residência de Gilberto
Claudino, por exemplo, havia comida espalhada pelo chão, bolo sobre a mesa e
refeições prontas na geladeira, além de uma despensa cheia. Para os
investigadores, o cenário indica que o local foi abandonado às pressas.
Já Gerailton Almeida,
diretor do IGPN, foi visto deixando seu condomínio por volta das 23h40,
conforme imagens obtidas pelas câmeras de segurança.
Até o momento, a Polícia
Civil cumpriu três dos sete mandados de prisão expedidos pela Justiça. Além de
Gerailton e Gilberto, outros dois suspeitos seguem foragidos, enquanto o
inquérito continua em andamento sob sigilo judicial.
A Operação Alvitre segue como uma das maiores ações recentes contra o desvio de verbas públicas via emendas parlamentares em Pernambuco, e novas fases não estão descartadas.
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