O espaço preparado consiste
em uma sala improvisada, equipada com cama, cadeira e banheiro privativo — um
formato semelhante ao de uma cela especial, mas adaptado dentro das instalações
da PF. Segundo fontes ligadas à investigação, a medida é preventiva e busca
atender a protocolos de segurança, caso a Corte opte por não enviar o
ex-presidente ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, tradicional
destino de presos em regime fechado.
Apesar da preparação,
policiais ressaltam que a decisão sobre o local de cumprimento da pena não é da
PF, mas exclusiva do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, e, em
última instância, do próprio STF.
Embora a estrutura já esteja
pronta, uma eventual ordem de prisão não deve ocorrer nos próximos dias. A
avaliação de investigadores é que o trâmite levará, no mínimo, 10 dias. Isso
porque, após a proclamação do resultado do julgamento, os condenados ainda têm
direito a apresentar recursos conhecidos como embargos de declaração, que podem
retardar a conclusão do processo.
Somente após o julgamento
desses recursos e a publicação do acórdão — quando a decisão se torna
definitiva e transitada em julgado — é que a execução da pena pode ser
determinada. A defesa de Bolsonaro já sinalizou que pedirá a substituição de
uma eventual prisão em regime fechado por prisão domiciliar, pleito que também
será analisado pelo Supremo.
Com a condenação confirmada
pela maioria da Corte no caso da chamada “trama golpista”, os bastidores
indicam que diferentes cenários são considerados para o cumprimento da pena. A
Papuda segue como opção principal, mas a PF deixou preparado um espaço sob sua
custódia para eventual decisão em contrário.
Enquanto isso, aliados políticos e a defesa do ex-presidente se articulam para tentar reduzir os efeitos da sentença, em um processo que segue mobilizando tanto o Judiciário quanto o cenário político nacional.
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