O projeto havia ficado
parado desde 2024, mas voltou à pauta após forte repercussão provocada pelo vídeo
do youtuber Felipe Bressanim Pereira, o Felca, publicado no dia 6 de agosto. Em
seu canal, Felca denunciou riscos a que crianças e adolescentes estão expostos
na internet, cobrando maior responsabilidade do poder público na criação de
regras e instrumentos de proteção digital.
A proposta aprovada busca regulamentar
o uso da internet por menores de 18 anos, criando medidas de segurança
específicas, prevenindo a exploração online e reforçando os mecanismos de
denúncia de crimes virtuais. O texto também propõe responsabilização de
plataformas digitais no caso de falhas de proteção e exposição de conteúdos
nocivos.
Segundo parlamentares
favoráveis ao projeto, o estatuto digital é um avanço no sentido de garantir
direitos fundamentais no ambiente virtual, assim como o ECA original consolidou
a proteção da infância e adolescência no Brasil nos anos 1990.
A mobilização iniciada por
Felca demonstra como influenciadores digitais têm ganhado protagonismo no
debate público, sendo capazes de pautar temas urgentes e pressionar o Congresso
a agir. Agora, o desafio será no Senado, onde o projeto precisa passar por
comissões antes de ser votado em plenário.
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