Dados do Fórum Brasileiro de
Segurança Pública apontam Cabo de Santo Agostinho e São Lourenço da Mata entre
os 10 municípios com maiores taxas de mortes violentas no país
O Anuário Brasileiro de
Segurança Pública 2025, divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro
de Segurança Pública (FBSP), trouxe um alerta preocupante para Pernambuco: duas
cidades do estado figuram entre as 10 mais violentas do Brasil no ranking de Mortes
Violentas Intencionais (MVI) em 2024.
Os municípios de Cabo de
Santo Agostinho e São Lourenço da Mata, ambos localizados na Região
Metropolitana do Recife, ocupam, respectivamente, a 5ª e 6ª posições do ranking
nacional, que se baseia na taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes.
No Cabo de Santo Agostinho,
foram 159 mortes violentas registradas em 2024, o que representa uma taxa de
73,3 óbitos por 100 mil habitantes. Já em São Lourenço da Mata, foram
contabilizadas 86 mortes, resultando em uma taxa de 73 MVI/100 mil habitantes.
Recentemente o prefeito do município, Lula Cabral, pediu a governadora Raquel
Lyra a presença da força nacional para garantir a segurança. A governadora
negou!
Ambas as cidades estão em
uma lista dominada por municípios do Nordeste, especialmente da Bahia, que
emplacou cinco cidades entre as dez mais violentas. A liderança do ranking
ficou com Maranguape (CE), que registrou 87 vítimas e uma taxa de 79,9 por 100
mil habitantes, superando os números do ano anterior.
O anuário também destaca que
Pernambuco é o quarto estado com maior taxa de violência do país, com 36,2
mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes em 2024. Apesar de ainda
figurar entre os líderes do ranking, o estado apresentou uma leve redução em
relação a 2023, quando registrou 38,3 óbitos por 100 mil habitantes.
O levantamento considera
dados oficiais das Secretarias Estaduais de Segurança Pública e tem por
objetivo fornecer um panorama confiável e comparativo da violência no Brasil.
A presença de dois
municípios pernambucanos entre os mais violentos do país acende um alerta sobre
a urgência de políticas públicas mais efetivas, tanto na prevenção quanto no
combate à criminalidade. A proximidade dessas cidades com a capital
pernambucana também exige uma articulação regional para conter o avanço da
violência urbana.
Enquanto os números apontam pequenas melhoras em alguns indicadores estaduais, o recorte municipal evidencia zonas críticas que requerem atenção prioritária das autoridades de segurança e justiça.
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