No Sítio Caracol, nas
imediações do rio de Manoel Vicente, a bronca é geral: a ausência de uma
passagem molhada com tubulação tem isolado os moradores sempre que as chuvas
elevam o nível do rio. Resultado? Estradas submersas, compromissos desfeitos e
o cotidiano paralisado. “Tem criança que perde aula, trabalhador que falta ao
serviço e até gente sem atendimento médico por não conseguir passar”, desabafam
moradores.
A proposta da comunidade é
simples e viável: construir uma passagem molhada com estrutura de tubulação
adequada, garantindo o tráfego mesmo em períodos chuvosos. A reivindicação já
chegou à Câmara, mas ainda aguarda resposta concreta do Executivo municipal,
que tem os olhos voltados para os balões nos céus de Buíque.
Já no povoado Barro Preto,
próximo ao Sítio Baixinha, a queixa é sobre a falta de iluminação pública no
trajeto entre as duas localidades. O problema atinge especialmente os estudantes
universitários, que chegam à noite do campus e seguem a pé pela estrada escura
até suas casas. O trecho, segundo os moradores, virou sinônimo de medo. “A
escuridão deixa a gente vulnerável. É uma estrada movimentada, mas perigosa. A
iluminação é o mínimo que a gente precisa”, relata uma jovem estudante que
pediu para não ser identificada.
Ambas as demandas são urgentes, legítimas e de baixo custo em comparação com os riscos que a população enfrenta e os gastos que estão sendo feitos em eventos, por exemplo. Os moradores não querem promessas, mas ações concretas.
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