domingo, 20 de julho de 2025

João Campos minimiza apoio de prefeitos a Raquel Lyra e reforça confiança para 2026

              Durante participação na ExpoSerra, realizada em Serra Talhada, o prefeito do Recife e pré-candidato ao governo de Pernambuco, João Campos (PSB), adotou um tom firme e estratégico ao comentar o cenário político estadual e, em especial, a movimentação de prefeitos que já declararam apoio à governadora Raquel Lyra (PSD) visando as eleições de 2026.

Em entrevista ao comunicador Francys Maya, da Rádio Vila Bela FM, João Campos tratou o assunto com naturalidade e respeito institucional, mas fez questão de pontuar que o volume de alianças formais com prefeitos nem sempre reflete o sentimento popular. Ele estava acompanhado da prefeita Márcia Conrado (PT) e da ex-deputada federal e pré-candidata a senadora Marília Arraes (SD).

“Eu sou prefeito. Não vou atacar os colegas, atacar a classe. Mas a gente sabe, qualquer analista da política sabe das circunstâncias em que isso se dá. Então é natural. Um partido estar no governo pode aumentar o número de filiações, principalmente num tempo em que a gente vê uma necessidade muito grande de ser duro com quem não está no mesmo partido, que tem alguma discordância. Eu não acredito na política quando ela funciona desse jeito”, afirmou João.

A declaração é considerada estratégica por aliados próximos. Eles apontam que, caso o prefeito do Recife mantenha a dianteira nas pesquisas de intenção de voto, muitos dos atuais aliados da governadora podem rever suas posições ao longo de 2025, numa virada natural do tabuleiro político.

Para João Campos, o que realmente influencia uma eleição não são as alianças partidárias, mas sim o reconhecimento do povo diante de um trabalho concreto e transformador.

“Eu tenho convicção de que o mais importante é estar com o povo, é ter a confiança das pessoas, é fazer um governo que entrega, que funciona, que a educação melhora, que a saúde melhora, que a segurança melhora.”

Ao lado da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), e de outros aliados no evento, João Campos evocou a figura do ex-governador Eduardo Campos para ilustrar seu ponto de vista sobre liderança política e serviço público:

“Eu lembro que as pessoas falavam, Eduardo teve uma força muito grande no Estado na reeleição dele. (Mas) ele fez 22 UPAs só na Região Metropolitana, construiu oito hospitais em Pernambuco. Fez a maior expansão da educação integral no Brasil, conseguiu fazer ações estruturantes em diversas regiões. Então, ele era bom de conversa, era bom de política, mas era bom mesmo era de trabalho, era de fazer a coisa acontecer e chegar na ponta, chegar no povo”.

Finalizando sua fala, o socialista resumiu com firmeza sua visão de campanha:

“Pra ser muito sincero e sendo muito respeitoso com meus colegas, amigos prefeitos, eu acho que não é o número de prefeitos que faz com que você ganhe ou perca uma eleição. Quem vai dizer isso é o povo na hora certa.”

A declaração reforça a estratégia do PSB de manter o foco na entrega de resultados e na conexão direta com a população, deixando claro que, para João Campos, o verdadeiro cabo eleitoral continua sendo o voto consciente dos pernambucanos.

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