A nova regra acompanha a
implementação em larga escala da Carteira de Identidade Nacional (CIN), que
passa a ser o principal documento de identificação biográfica e biométrica do
cidadão brasileiro. O objetivo é claro: evitar fraudes, ampliar o acesso aos
serviços públicos e garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa.
“Essa obrigatoriedade será
feita com responsabilidade e sensibilidade. Começaremos pelas novas concessões
e daremos mais tempo para quem já é beneficiário se adequar. Teremos exceções,
como idosos acima de 80 anos e pessoas com dificuldade de locomoção”, explicou
a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
Para viabilizar a nova fase
de identificação digital, o governo firmou uma parceria com a Caixa Econômica
Federal, que já possui a biometria de mais de 90% dos beneficiários do Bolsa
Família. A estrutura do banco será usada como base para coleta de dados
biométricos em comunidades remotas e vulneráveis, garantindo que a nova
política alcance até mesmo as áreas mais distantes do país.
O estado do Rio Grande do
Norte será o piloto da chamada Infraestrutura Pública Digital de Identificação
Civil, uma iniciativa estratégica para acelerar a adesão dos estados à emissão
da nova identidade.
Hoje, os estados brasileiros
têm capacidade para emitir 1,8 milhão de carteiras de identidade por mês. Para
ampliar essa capacidade, o governo federal anunciou o repasse de novos recursos
do Fundo Nacional de Segurança Pública. A emissão da CIN será acompanhada por
um calendário pactuado com os governos estaduais, com incentivo financeiro para
quem ampliar sua produção.
A nova identidade já
ultrapassou a marca de 30 milhões de emissões desde seu lançamento,
consolidando-se como o alicerce de identificação civil no Brasil.
Durante o evento, o Ministério
da Justiça e Segurança Pública também lançou oficialmente o aplicativo de
validação da CIN, que permitirá a verificação segura do documento por meio de
QR Code — mais uma camada de segurança e modernização na gestão da identidade
dos brasileiros.
A exigência da biometria está prevista na Lei nº 15.077/2024, e representa um avanço importante na construção de uma política assistencial mais justa, moderna e segura. O governo garante que ninguém será excluído ou prejudicado no processo de transição, mas aposta na tecnologia para melhorar a vida de quem mais precisa. Foto: Ricardo Stuckert/PR
👉 Acompanhe mais notícias e curta nossas
redes sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário