De acordo com o voto do
relator, parte dos recursos foi utilizada sem licitação nem contrato formal,
incluindo despesas com combustíveis, lubrificantes e produtos hospitalares.
Embora os valores estivessem dentro do limite legal para contratação direta, a
ausência de formalização dos procedimentos violou a Lei Federal nº 14.133/2021,
que regula as contratações públicas.
“O fato de o montante estar
dentro do limite não exime o gestor de seguir os ritos legais, que exigem abertura
formal de processo. A desorganização administrativa compromete a transparência
e o controle do gasto público”, afirmou Rodrigo Novaes.
Diante das irregularidades,
o TCE aplicou uma multa de R$ 5.440,27 à prefeita Maria de Fátima Cysneiros
Sampaio Borba e a gestores das pastas de Educação, Administração, Obras e
Infraestrutura, entre outros.
O voto do relator foi aprovado
por unanimidade pelos demais conselheiros da Primeira Câmara.
As chamadas emendas Pix são uma forma de repasse direto de recursos da União para estados e municípios, feitas por parlamentares sem a exigência de convênios, projetos prévios ou prestação de contas antes da liberação. Apesar da agilidade, a falta de controles prévios torna esse modelo mais suscetível a usos indevidos, o que tem preocupado órgãos de controle em todo o país.
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