quinta-feira, 12 de junho de 2025

MPPE desarticula organização criminosa com mandados de busca em Buíque, Recife e Maceió

              Uma operação conjunta liderada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) revelou um esquema sofisticado de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, envolvendo empresários do setor de mineração de insumos para fabricação de cimento. Com dívidas que somam mais de R$ 16 milhões em tributos estaduais não pagos, o grupo é acusado de agir de forma organizada para burlar o fisco e fraudar credores durante processos de recuperação judicial.

Batizada de “Mapa da Mina”, a operação foi deflagrada nesta quinta-feira (12) e executou quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Recife, Buíque (Agreste de Pernambuco) e Maceió (AL). Além das buscas, a Justiça determinou o sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados.

A ação foi conduzida pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), uma força-tarefa composta por MPPE, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Defesa Social e Procuradoria-Geral do Estado, responsável por combater crimes contra a ordem tributária e recuperar recursos subtraídos dos cofres públicos.

As investigações começaram a partir do compartilhamento de provas da Procuradoria da Fazenda Nacional, que identificou indícios consistentes de crimes como fraude a credores, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O procurador-geral de Justiça e presidente do CIRA, José Paulo Cavalcanti Xavier, enfatizou o impacto dos delitos fiscais na sociedade. “Esses crimes desviam recursos que deveriam ser aplicados em saúde, segurança e educação. Além disso, criam desequilíbrio no mercado, favorecendo quem sonega e prejudicando empresas que cumprem a lei.”

A expectativa do MPPE é que, com o avanço das investigações e a apreensão de bens, parte dos valores sonegados possa ser recuperada para os cofres do Estado. 

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