Batizada de “Mapa da Mina”,
a operação foi deflagrada nesta quinta-feira (12) e executou quatro mandados de
busca e apreensão nas cidades de Recife, Buíque (Agreste de Pernambuco)
e Maceió (AL). Além das buscas, a Justiça determinou o sequestro de bens móveis
e imóveis dos investigados.
A ação foi conduzida pelo Comitê
Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), uma força-tarefa composta
por MPPE, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Defesa Social e
Procuradoria-Geral do Estado, responsável por combater crimes contra a ordem
tributária e recuperar recursos subtraídos dos cofres públicos.
As investigações começaram a
partir do compartilhamento de provas da Procuradoria da Fazenda Nacional, que
identificou indícios consistentes de crimes como fraude a credores, lavagem de
dinheiro e organização criminosa.
O procurador-geral de
Justiça e presidente do CIRA, José Paulo Cavalcanti Xavier, enfatizou o impacto
dos delitos fiscais na sociedade. “Esses crimes desviam recursos que deveriam
ser aplicados em saúde, segurança e educação. Além disso, criam desequilíbrio
no mercado, favorecendo quem sonega e prejudicando empresas que cumprem a lei.”
A expectativa do MPPE é que, com o avanço das investigações e a apreensão de bens, parte dos valores sonegados possa ser recuperada para os cofres do Estado.
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