O fechamento do Estreito pode elevar o preço do barril do petróleo para até US$ 130, provocando um novo choque econômico global
O cenário geopolítico global voltou a esquentar após o bombardeio de três instalações nucleares no Irã, ordenado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em resposta direta aos ataques, o Parlamento iraniano aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz, uma das rotas marítimas mais estratégicas do mundo. A decisão, que ainda precisa ser validada pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, já causa temor no mercado internacional.
O estreito, localizado entre
Omã e o Irã, é responsável pelo fluxo de cerca de 30% de todo o petróleo
comercializado globalmente. Seu bloqueio representa uma séria ameaça à
estabilidade econômica internacional, especialmente no setor energético. A
retaliação iraniana, vista como uma escalada no confronto com os Estados
Unidos, tem potencial para provocar efeitos em cadeia em todo o planeta.
A região é patrulhada pela
5ª Frota da Marinha dos EUA, baseada no Bahrein, cuja missão inclui garantir a
segurança da navegação comercial em águas estratégicas. No entanto, com o Irã
mobilizando apoio interno e intensificando sua postura militar, cresce o temor
de um confronto direto entre as potências.
Desde o início das
ofensivas, na sexta-feira (13), o preço do petróleo disparou — com aumento de
8% já no primeiro dia de conflito. Analistas do JPMorgan alertam que, no
cenário mais crítico, os preços podem atingir a faixa de US$ 120 a US$ 130 por
barril, provocando um novo choque econômico global.
Apesar de o Irã já ter
ameaçado em anos anteriores fechar o Estreito de Ormuz, essa é a primeira vez
que uma medida concreta é aprovada em nível parlamentar, elevando o grau de
tensão internacional a níveis alarmantes.
A crise ganha ainda mais
gravidade com os reflexos do conflito entre Israel e Irã, que já acendeu
alertas entre armadores e agências marítimas, obrigando petroleiros a
redobrarem a cautela na travessia da região.
Enquanto líderes mundiais se
articulam para evitar um colapso diplomático e energético, o mundo assiste
apreensivo à escalada de um conflito que pode remodelar a geopolítica global.
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