A coligação derrotada,
composta pelos partidos Avante e PSOL, recorreu da decisão com uma petição de
65 páginas protocolada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), alegando
"grave cerceamento de defesa" na análise do processo em primeira
instância. Segundo o recurso, o juiz teria desconsiderado provas relevantes
como diálogos via WhatsApp que comprovariam o oferecimento de vantagens
ilícitas a eleitores pela chapa de Dona Graça.
O recurso também cita a
suposta transferência irregular de 17 títulos eleitorais de pessoas que
residiriam em Palmares, a cerca de 19 km de Catende, sem vínculos com o município,
e o registro policial da distribuição de 285 camisetas da cor roxa — associada
à campanha da prefeita — no próprio dia da eleição, 6 de outubro, às 12h17.
Outro ponto questionado é o
crescimento expressivo na contratação de pessoal pela Prefeitura. Os dados
citados indicam um aumento de 86% nas contratações temporárias, sob a
justificativa de “excepcional interesse público”, no primeiro semestre de 2024,
além de acréscimos consideráveis nos valores de contratos com empresas
terceirizadas — alguns com reajuste de até 56%.
O julgamento do recurso pelo TRE-PE ainda não tem data definida, mas o caso reacende as tensões políticas em Catende, que vive um cenário de instabilidade desde o acirrado resultado eleitoral.
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