De acordo com o Painel da
PNAB, atualizado no início de junho, 26 cidades ainda não iniciaram qualquer
uso dos recursos, entre elas municípios relevantes como Paulista, Paudalho,
Nazaré da Mata, Ipojuca, Floresta, Bonito, São Lourenço da Mata e Goiana.
Outros 18 municípios
iniciaram a aplicação, mas ainda não alcançaram o mínimo de 60%, como é o caso
de Olinda (2,37%), Serra Talhada (27,11%), Vitória de Santo Antão (40,78%), Carpina
(53,83%), Jaboatão dos Guararapes (58,76%) e Taquaritinga do Norte (59,10%) —
estes dois últimos, inclusive, podem já ter superado o limite após a última
atualização.
A situação é crítica,
especialmente considerando o impacto financeiro que a perda desses repasses
pode significar. Paulista, por exemplo, pode deixar de receber quase R$ 7
milhões, enquanto Ipojuca, São Lourenço da Mata e Goiana arriscam perder cerca
de R$ 2 milhões cada — valores expressivos que poderiam fortalecer eventos,
ações e formações culturais em diversas linguagens artísticas.
A portaria que definiu o
prazo foi publicada pelo Ministério da Cultura em março deste ano, como forma
de acelerar o uso efetivo da verba pública, que pode ser aplicada via editais,
prêmios, formações, eventos, pesquisas, aquisição de bens e fomento direto à
cultura local.
O caso de Olinda,
reconhecida nacionalmente por sua relevância cultural e pelo protagonismo no
Carnaval de Pernambuco, chama atenção por ter usado menos de 3% dos recursos —
um indicativo preocupante da lentidão burocrática e da ausência de ações
estruturadas.
👉 Acompanhe mais notícias e curta
nossas redes sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário