A ação, de caráter coletivo,
foi ajuizada em maio de 2023 pelo escritório Monteiro e Monteiro Advogados
Associados, com a adesão de 47 municípios filiados à Amupe. Com a vitória, os
municípios passam a ter não apenas acesso detalhado aos dados da arrecadação,
como também o direito à inclusão de valores que foram indevidamente excluídos
da base de cálculo do FPM nos últimos cinco anos, com previsão de restituição
retroativa desses recursos.
Com a correção das
distorções e a reclassificação das receitas, a estimativa é de que os repasses
do FPM para os municípios envolvidos possam crescer em até 9% — um incremento
considerável em tempos de instabilidade fiscal e alta demanda por serviços
públicos.
Diante da decisão, a Amupe
já iniciou tratativas com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para assegurar
o cumprimento da medida e garantir a apuração correta dos valores devidos a
cada município.
Para o presidente da Amupe, Marcelo
Gouveia, o resultado é um reflexo do trabalho técnico, estratégico e coletivo
que marca a atuação da entidade. “Essa vitória é fruto de um trabalho
técnico e coletivo, que demonstra a força do movimento municipalista quando
atua de forma unida. A recuperação desses recursos vai ajudar os municípios a
investir mais em saúde, educação, infraestrutura e em políticas públicas que
impactam diretamente a vida das pessoas”, afirmou.
A Amupe reforça que a
conquista representa não apenas um ganho financeiro, mas também uma afirmação
do pacto federativo, defendendo o papel dos municípios como protagonistas no
desenvolvimento regional e na promoção da cidadania.
Essa decisão também abre
precedente importante para que outros municípios busquem a mesma reparação,
ampliando o alcance da medida para todo o estado de Pernambuco e, possivelmente,
para outras regiões do país.
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