Em vídeo publicado nas redes
sociais, gravado dentro da farmácia municipal, a gestora classificou a denúncia
como “inverídica” e “fake news”, criticando duramente o comportamento do
vereador. “A saúde de Sertânia merece respeito, não desinformação. Diferente do
que foi dito de forma precipitada, nossa farmácia básica segue abastecida
dentro dos prazos e normas do SUS. Antes de subir à tribuna, é preciso fazer o
dever de casa: visitar, ouvir, verificar e falar com responsabilidade”, afirmou
Pollyanna. A prefeita ainda acusou o vereador petista de estar mais preocupado
com “holofotes” do que com os reais interesses da população.
Por sua vez, o vereador Alexandre
Laet disse que não estava “fazendo acusações levianas” e que as informações que
apresentou têm base em denúncias recorrentes da população. Ele destacou a falta
de medicamentos como Losartana e Metformina, e cobrou esclarecimentos dos
vereadores da base governista, mas a resposta oficial veio apenas por meio de redes
sociais da prefeita.
Nas redes sociais, a
polêmica ganhou novos contornos com a manifestação de populares, como a cidadã Bárbara
Aquino, que endossou as denúncias. Em comentário público, ela escreveu:
“Falta sim! Só sabe quem
precisa. Nunca tem os medicamentos, e quando tem é pela metade. A história é
sempre a mesma: acabou, mas pra semana chega. E nunca chega. Até insulina
falta, medicamentos para crianças autistas, medicamentos para hipertensos.”
A gestão municipal, até o
momento, não apresentou lista de medicamentos disponíveis, nem informações
detalhadas sobre o abastecimento da farmácia básica, o que vem sendo cobrado
por setores da oposição.
O caso escancara uma disputa
narrativa entre gestão e oposição que vai além da tribuna e alcança diretamente
o cotidiano da população. De um lado, o governo afirma que o abastecimento
ocorre normalmente e dentro dos padrões exigidos pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). De outro, moradores e vereadores denunciam um descompasso entre o que é
dito e a realidade enfrentada por quem depende do SUS.
O impasse expõe um problema comum em muitos municípios brasileiros: a fragilidade na comunicação institucional e a necessidade de maior transparência na gestão pública, especialmente em áreas sensíveis como a saúde.
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