Segundo a PF, foi
identificado um esquema milionário de lavagem de dinheiro, usado para disfarçar
o pagamento de propinas em troca de decisões judiciais favoráveis. Por
determinação do STF, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos
estados de Mato Grosso, além do afastamento do juiz investigado, sequestro de
bens no valor de R$ 30 milhões e a proibição de saída do país, com recolhimento
do passaporte.
A nova fase da operação
ocorre um dia após o cumprimento de mandados da sétima fase da Sisamnes, que
resultou na prisão de cinco suspeitos em Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
Eles são investigados como mandantes e coautores do assassinato do advogado
Roberto Zampieri, morto com 10 tiros em frente ao próprio escritório em Cuiabá,
em 2023.
O grupo criminoso se
autodenominava "Comando C4" (Comando de Caça Comunistas, Corruptos e
Criminosos) e seria responsável por diversas ações violentas. As prisões desta
quarta-feira representam um desdobramento crucial da investigação, que mira não
apenas o crime de homicídio, mas também o uso de violência para proteger
esquemas de corrupção no Judiciário.
A Operação Sisamnes – nome
que faz referência a um juiz persa punido por corrupção – já revelou conexões
profundas entre setores do Judiciário e grupos criminosos organizados,
mostrando como decisões judiciais podem ser manipuladas por interesses escusos.
As investigações seguem sob sigilo e novas fases não estão descartadas.
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