quarta-feira, 28 de maio de 2025

Pernambuco segue entre os estados mais violentos do Brasil

               Mesmo com redução no número de mortes violentas, Pernambuco continua figurando entre os estados mais perigosos do Brasil. Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) mostram que o estado ocupa a 4ª posição nacional em taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI), com 34,76 óbitos por 100 mil habitantes no primeiro quadrimestre de 2025 — atrás apenas de Amapá (54,31), Bahia (39,36) e Alagoas (34,84).

Entre janeiro e abril deste ano, foram registrados 1.108 assassinatos em território pernambucano. Apesar da alta, o número representa redução de 15,42% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizadas 1.311 mortes. Ainda assim, Pernambuco ficou em 3º lugar em número absoluto de crimes letais, superado apenas pela Bahia (1.951 mortes) e pelo Rio de Janeiro (1.207 mortes).

As estatísticas incluem homicídios dolosos, latrocínios, feminicídios, lesões corporais seguidas de morte e mortes em ações policiais. O tráfico de drogas e a atuação de facções criminosas continuam sendo os principais vetores da violência no estado, que enfrenta desafios persistentes para desarticular grupos organizados.

O Amapá, com a maior taxa do país, enfrenta uma escalada de violência ligada à guerra entre facções pelo controle do Porto de Santana, estratégico para o escoamento de drogas. Parte significativa dos 54,31 óbitos por 100 mil habitantes também decorre de ações policiais letais.

Na Bahia, onde a taxa é de 39,36, a situação é igualmente alarmante. Quase 27% das mortes (516 casos) no primeiro quadrimestre foram causadas por intervenções das forças de segurança.

Pernambuco também se destaca negativamente em feminicídios

O estado ocupa a 4ª colocação nacional em número de feminicídios, com 35 casos registrados entre janeiro e abril de 2025 — acima dos 27 contabilizados no mesmo período do ano passado. São Paulo (61), Minas Gerais (44) e Bahia (37) lideram o ranking.

Os dados, disponíveis no portal do MJSP, acendem um alerta sobre a necessidade de fortalecer políticas públicas de segurança, inteligência policial e combate à violência de gênero, especialmente nas regiões mais afetadas pela criminalidade. Do JC

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