Entre janeiro e abril deste
ano, foram registrados 1.108 assassinatos em território pernambucano. Apesar da
alta, o número representa redução de 15,42% em relação ao mesmo período de
2024, quando foram contabilizadas 1.311 mortes. Ainda assim, Pernambuco ficou
em 3º lugar em número absoluto de crimes letais, superado apenas pela Bahia
(1.951 mortes) e pelo Rio de Janeiro (1.207 mortes).
As estatísticas incluem homicídios dolosos, latrocínios, feminicídios, lesões corporais seguidas de morte e mortes em ações policiais. O tráfico de drogas e a atuação de facções criminosas continuam sendo os principais vetores da violência no estado, que enfrenta desafios persistentes para desarticular grupos organizados.
O Amapá, com a maior taxa do
país, enfrenta uma escalada de violência ligada à guerra entre facções pelo
controle do Porto de Santana, estratégico para o escoamento de drogas. Parte
significativa dos 54,31 óbitos por 100 mil habitantes também decorre de ações
policiais letais.
Na Bahia, onde a taxa é de
39,36, a situação é igualmente alarmante. Quase 27% das mortes (516 casos) no
primeiro quadrimestre foram causadas por intervenções das forças de segurança.
Pernambuco também se destaca
negativamente em feminicídios
O estado ocupa a 4ª
colocação nacional em número de feminicídios, com 35 casos registrados entre
janeiro e abril de 2025 — acima dos 27 contabilizados no mesmo período do ano
passado. São Paulo (61), Minas Gerais (44) e Bahia (37) lideram o ranking.
Os dados, disponíveis no portal do MJSP, acendem um alerta sobre a necessidade de fortalecer políticas públicas de segurança, inteligência policial e combate à violência de gênero, especialmente nas regiões mais afetadas pela criminalidade. Do JC
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