Conforme o texto oficial, as
altas taxas de ocupação refletem o avanço preocupante da Srag no público
infantil, com as UTIs pediátricas operando com 93% de ocupação e as UTIs
neonatais em 100%. As enfermarias pediátricas também registram um índice
elevado, com 89% de seus leitos preenchidos. Este cenário crítico levou o
governo a adotar medidas urgentes para prevenção, controle e ampliação da rede
de atenção à saúde infantil no estado.
Por meio de nota, a
Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) explicou que o sistema de
regulação de leitos permanece dinâmico, com variações constantes em função do
“giro de leito” — o complexo processo logístico e clínico que envolve a
transferência de pacientes para unidades de maior complexidade. Mesmo com esse
esforço, a atual demanda se mostra desafiadora: 61 crianças aguardam uma vaga
nas UTIs pediátricas.
A SES-PE garantiu que todas
as crianças em espera recebem assistência especializada, com acompanhamento de
equipes multidisciplinares e suporte respiratório conforme suas necessidades
específicas, reforçando o compromisso de oferecer cuidados intensivos mesmo em
meio à pressão do sistema.
Dados epidemiológicos da
SES-PE indicam que até a 21ª Semana Epidemiológica de 2025, encerrada no último
sábado (24), Pernambuco notificou um total de 2.544 casos de Srag, dos quais
68,7% (1.746) ocorreram em crianças de zero a 14 anos, evidenciando o impacto
significativo da doença na população infantil. Pessoas acima de 15 anos
representaram 31,3% dos casos (798 notificações).
O decreto de emergência e as medidas que virão buscam responder rapidamente a essa situação crítica, visando reduzir a pressão sobre os hospitais, aumentar a capacidade de atendimento e proteger os grupos mais vulneráveis da população, sobretudo as crianças.
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