Mas mais do que o placar, o
que chamou a atenção foi o novo episódio de polêmica envolvendo a arbitragem,
que começa a gerar um clima de desconfiança e indignação dentro e fora de
campo. O segundo gol vascaíno foi validado mesmo após Vegetti cometer falta
clara em Lucas Cunha, o que revoltou os rubro-negros. O árbitro Wilton Pereira,
no entanto, manteve a decisão e confirmou o lance.
Este é o terceiro jogo
seguido em que o Sport se vê prejudicado por decisões controversas da
arbitragem. Contra São Paulo e Palmeiras, pênaltis discutíveis marcaram as
partidas. Após reclamações formais, a CBF chegou a afastar tanto o árbitro
quanto o responsável pelo VAR na última rodada — sinal claro de que houve
erros. Mesmo assim, o histórico negativo persiste, afetando o desempenho e o
emocional do elenco.
"A gente não pode
colocar tudo nas costas da arbitragem, mas é difícil manter a cabeça fria com
tantos lances duvidosos contra a gente", disse o atacante Chrystian
Barletta ao deixar o gramado, adotando um tom contido, mas firme.
O Sport entrou em campo com
desfalques importantes: Igor Cariús e Dalbert, ambos lesionados, deixaram o
técnico Pepa sem opções naturais na lateral esquerda, o que obrigou a improvisação
do zagueiro Chico no setor. Mesmo com uma escalação semelhante às anteriores, o
time mostrou instabilidade, principalmente na defesa.
O gol contra de Hugo Moura e
o tento final de Rayan, pelo Vasco, consolidaram o revés rubro-negro. O Leão,
agora, volta a campo na próxima quarta-feira (16), contra o Bragantino, na Ilha
do Retiro, em um jogo que já começa a ter cara de decisão precoce para tentar
sair do Z-4 e resgatar a confiança da equipe e da torcida.
Enquanto isso, o Vasco, com seis pontos, visita o Ceará na terça-feira (15), no Castelão.
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