Segundo relatos, Bolsonaro
demonstrou indignação ao receber a oficial de justiça e questionou a decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) de dar início à contagem do prazo de cinco dias
para a apresentação de sua defesa enquanto ele se encontra hospitalizado. “A
senhora tem noção de que está em uma sala de UTI do hospital?”, questionou o
ex-presidente, visivelmente contrariado.
A oficial respondeu
afirmando que havia conversado previamente com os diretores do hospital e com
os advogados de Bolsonaro, garantindo que o procedimento havia seguido as
devidas orientações. Ainda assim, Bolsonaro insistiu para que ela lesse o nome
da autoridade responsável por determinar a intimação diretamente no hospital.
Durante o diálogo, a oficial
explicou que o mandado estava em aberto desde o dia 11, o que levou Bolsonaro a
questionar o andamento do processo, mesmo sabendo que a oficial de justiça não
tem qualquer influência sobre o trâmite da ação no STF.
“Tive um procedimento
invasivo hoje de manhã, que meu intestino não está funcionando. Infelizmente,
vou para sala de imagem agora, aplico o contraste e poderia assinar mais tarde
sem problemas. Mas como a senhora insistiu…”, declarou Bolsonaro, tentando
adiar a assinatura da intimação.
A decisão do STF de
autorizar a diligência se baseou na participação de Bolsonaro em uma live
transmitida na véspera. Na transmissão, promovida por seus filhos e pelo
ex-piloto Nelson Piquet, o ex-presidente apareceu ativamente, divulgando
capacetes com tecnologia de grafeno. Para a Corte, essa aparição pública foi
interpretada como sinal de que Bolsonaro estaria apto a ser intimado, mesmo
hospitalizado.
O processo, conduzido pelo
ministro Alexandre de Moraes, investiga a atuação de Bolsonaro e aliados em
supostas tentativas de desestabilização institucional e reversão do resultado
das eleições de 2022.
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