Segundo Trump, a tarifa
mínima de 10% será aplicada a todos os países que impõem tributações
desproporcionais sobre produtos dos EUA. "As nações estrangeiras
finalmente serão convidadas a pagar pelo privilégio de acesso ao nosso mercado,
o maior do mundo", declarou o presidente. Além da taxa geral de 10%,
produtos como aço e alumínio do Brasil continuarão sendo taxados em 25%.
Outros países também serão
afetados pela nova política. O bloco da União Europeia, por exemplo, que impõe
altas tarifas sobre produtos norte-americanos, também será alvo das tarifas
recíprocas de 20%. Os produtos da China foram taxados em 34%. De acordo com o
governo dos EUA, a aplicação dessas tarifas também busca neutralizar barreiras
comerciais não tarifárias, como regulações internas, subsídios e políticas
cambiais que dificultam a entrada de produtos americanos em mercados
estrangeiros.
O presidente norte-americano
afirmou que, caso os países não queiram ser taxados, devem transferir suas
fábricas para os EUA.
A iniciativa já enfrenta
forte oposição de países aliados e economistas, que alertam para o risco de uma
escalada inflacionária nos EUA devido ao aumento do custo das importações.
Setores industriais americanos que dependem de insumos estrangeiros,
especialmente aço e alumínio, também manifestaram preocupação sobre os impactos
da medida nos preços finais dos produtos.
A decisão de Trump também
pode desencadear retaliações comerciais de países afetados, o que pode resultar
em uma nova onda de incertezas para o comércio global. O governo brasileiro
ainda não se manifestou oficialmente sobre a nova tarifa, mas analistas
acreditam que uma revisão de políticas comerciais entre Brasil e EUA pode ser
necessária para mitigar os impactos da decisão norte-americana.
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