terça-feira, 25 de março de 2025

Supremo decide amanhã se Bolsonaro e outros sete viram réus por tentativa de Golpe de Estado

                 O primeiro dia do julgamento da denúncia de tentativa de golpe que envolve Bolsonaro e outros sete acusados foi dedicado às primeiras etapas do processo, sem discutir ainda o mérito da denúncia. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deixou para esta quarta-feira (26) a decisão se os oito viram réus, dando início a uma ação penal contra eles.

Moraes, o relator, vai analisar o mérito da denúncia, ou seja, vai se manifestar diretamente sobre o pedido de abertura de ação penal contra Bolsonaro e os demais acusados. Em seguida, os demais ministros votam nesta ordem: Dino, Fux, Cármen e Zanin.

O colegiado vai decidir se o caso deve prosseguir e se transformar em uma ação penal. Se isso ocorrer, os envolvidos se tornam réus e vão responder a um processo penal na Corte.

No primeiro dia do julgamento da denúncia de tentativa de golpe que envolve Bolsonaro e outros sete acusados foi dedicado às primeiras etapas do processo, sem discutir ainda o mérito da denúncia.

Antes da "sustentação oral" feita pelo procurador-geral, Paulo Gonet, que durou 30 minutos., o relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes, começou a ler seu relatório às 9h48 e listou a conduta de Bolsonaro e dos sete acusados.

Na introdução da sua fala, o ministro afirmou:

"A natureza estável e permanente da organização criminosa é evidente em sua ação progressiva e coordenada, que se iniciou em julho de 2021 e se estendeu até janeiro de 2023. As práticas da organização caracterizaram-se por uma série de atos dolosos ordenados à abolição do Estado Democrático de Direito e à deposição do governo legitimamente eleito."

Moraes também citou os atos definidos por ele no inquérito até aqui, como a derrubada do sigilo de Mauro Cid. E listou os argumentos e requerimentos da defesa para questionar a realização do julgamento.

No fim da leitura, a fala foi interrompida por gritos vindos de fora do plenário. O ex-desembargador Sebastião Coelho, atual advogado de Felipe Martins, gritou palavras de ordem, como "arbitrário", e foi retirado do local. Ele chegou a ser detido e liberado em seguida.

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