A sessão inicialmente foi
presidida pela desembargadora Ângela Cristina de Norões Lins, sendo repassada
posteriormente para a desembargadora Andréa Brito. Integrou também a sessão a
procuradora de justiça do Estado, Luciana Marília Martins.
“É com imenso júbilo que
adentramos este momento singular, nesta sessão emblemática que marca um
capítulo inédito na história do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Pela
primeira vez, esta Corte tem a honra de ser composta exclusivamente por
mulheres em sessão solene, um feito de incomensurável simbolismo, especialmente
ao celebramos o mês dedicado à mulher, marco de lutas, conquistas e
reconhecimento de nossa inestimável contribuição à sociedade", pontuou de
forma emocionada a desembargadora Ângela Ângela Cristina de Norões Lins
Cavalcanti, ao iniciar a sessão.
A desembargadora Andréa
Epaminondas Tenório de Brito falou do momento único na história do Judiciário
estadual pernambucano. "Eu fiz uma reflexão sobre esse momento histórico e
cheguei à conclusão de que a gente está nessa Câmara formada só por
desembargadoras tendo em vista o movimento de todas as mulheres e a mudança de
cultura dentro do Poder Judiciário. Eu devo isso não ao meu movimento
particular, nem das desembargadoras aqui presentes, mas de todas as mulheres
que fizeram esta caminhada. Como diz o poeta: não há caminho, o caminho se faz
ao caminhar", expressou..
Nalva Cristina Barbosa
Campello Santos também destacou o significado emblemático da sessão. "É um
avanço na representatividade feminina do Poder Judiciário, mas também
representa a consolidação da competência, da dedicação, e da força das mulheres
na magistratura. É um passo significativo na construção de uma Justiça mais
plural e equitativa, refletindo o protagonismo na defesa dos direitos e na
aplicação da lei. Que nós tenhamos cada vez mais mulheres no Poder Judiciário
em outros poderes também porque a representação feminina hoje não pode mais se
calar", concluiu.
O panorama na 2ª
Instância, formado quase que exclusivamente por homens, vem mudando. O
julgamento célere dos editais de paridade de gênero foi medida adotada pelo
presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, com o objetivo de
garantir a representatividade do trabalho feminino na Segunda Instância do
Poder Judiciário de Pernambuco. A representatividade ainda é pequena, mas uma
etapa importante foi construída. Hoje, dos 58 desembargadores (as), quatro são
mulheres. Por muito tempo esse quantitativo era de apenas uma mulher.
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