Até às 13h20 desta
segunda-feira (24), os ministros Gilmar Mendes (relator), Cármen Lúcia,
Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin haviam registrado votos pela
condenação da deputada a cinco anos de prisão. Com esse placar de 5 a 0, faltam
apenas dois votos para formar maioria e definir a sentença final.
No entanto, o julgamento,
previsto para ser concluído até sexta-feira (28), foi interrompido por Nunes
Marques, que solicitou mais tempo para análise do processo. De acordo com o
regimento do STF, ele tem até 90 dias para devolver o caso ao plenário virtual,
onde os ministros apenas registram seus votos, sem debates.
A deputada responde por
porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo
devido a um episódio ocorrido na véspera do segundo turno das eleições de 2022,
quando sacou uma pistola e perseguiu um homem no bairro Jardins, em São Paulo.
A cena foi amplamente divulgada e gerou repercussão nacional.
Zambelli tem adotado um
discurso confiante e reafirmado sua crença na imparcialidade do Judiciário. Em
nota divulgada na sexta-feira (21), afirmou: "Tenho total confiança na
Justiça e acredito que, com o esclarecimento completo dos fatos, minha
inocência será comprovada".
Caso a condenação seja
confirmada pelo STF, a perda do mandato de Carla Zambelli não será imediata. O
afastamento só ocorrerá após o trânsito em julgado do processo, ou seja, quando
não houver mais possibilidade de recursos.
Com a suspensão do julgamento, o futuro da deputada segue indefinido, dependendo da retomada do caso e do posicionamento dos demais ministros do Supremo. A decisão final poderá ter impacto direto na sua permanência no Congresso e no equilíbrio político do Legislativo brasileiro.
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