Apesar de ter morado na
capital pernambucana por 35 anos e ainda manter empresa e escritório na cidade,
Alcymar destacou que tem sido ignorado nas festividades oficiais. O cantor
criticou a forma como o frevo tem sido tratado no evento, cobrando maior
valorização do ritmo que se tornou Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
“Eles não fazem nada pelo frevo. Basta ver o que estão botando no Marco Zero. O Marco Zero deveria ser o berço, o lugar onde o frevo nasceu junto com Recife, mas é relegado a segundo plano”, afirmou. Ele também fez referência ao ex-governador Eduardo Campos, pai do atual prefeito João Campos, ressaltando que o político sempre valorizou os artistas locais.
“Eduardo nos tratava com dignidade. Nunca vi ele renegar alguém ou tirar alguém
de qualquer pauta. Meu querido prefeito tem que olhar isso com lupa, porque
está deixando muita mágoa e muita sequela”, acrescentou.
Alcymar lembrou as honrarias que recebeu ao longo da carreira, como o título de
comendador da cultura brasileira, concedido pelo ex-presidente Michel Temer.
“Isso ninguém pode tirar. Estou nos anais da história da cultura brasileira e
continuarei cantando e enaltecendo nossas tradições”, afirmou.
Indignado, finalizou sua fala destacando sua missão de preservar a identidade cultural nordestina. “Eles são passageiros da agonia, eu sou mensageiro da alegria. Eles passarão, e eu passarinho”, ironizou. Do blog do Magno Martins / Foto: Amanda Oliveira
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