quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Justiça dos EUA nega pedido de plataformas de Trump para ignorar ordens de Alexandre de Moraes

             A Justiça dos Estados Unidos rejeitou, nesta terça-feira (25), o pedido de liminar feito pela plataforma de vídeos Rumble e pela Trump Media & Technology, empresa que pertence ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump. As companhias tentavam evitar o cumprimento das ordens do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão do funcionamento do Rumble no Brasil.

A decisão da juíza Mary S. Scriven ressaltou que, apesar do pedido das empresas, elas não são obrigadas a obedecer a ordens diretas de Moraes, considerando os termos da Convenção de Haia e de tratados de assistência jurídica mútua entre os Estados Unidos e o Brasil. A juíza indicou, porém, que uma ação mais incisiva por parte do governo brasileiro poderia levar a uma mudança no quadro, e que, até lá, a liminar das empresas ainda não estava "madura" o suficiente para seguir em frente.

A controvérsia teve início na última sexta-feira (21), quando Moraes determinou a suspensão imediata do Rumble no Brasil, com validade até que a plataforma se adequasse às ordens do STF. A decisão inclui a obrigatoriedade de a empresa designar um representante legal no país, além de uma multa diária de R$ 50 mil, caso não cumpra as determinações.

Por ora, a juíza Mary S. Scriven afirmou que nenhuma ação do governo brasileiro foi suficiente para modificar a situação, mas indicou que estará atenta a novos desdobramentos, principalmente se o Brasil tomar medidas mais firmes para garantir o cumprimento das decisões judiciais. Do Metrópoles 

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