Em nota divulgada nesta
segunda-feira (6), o sindicato reforçou que, apesar das cobranças diárias,
ainda não obteve resposta do governo estadual sobre o tema. O Sintepe
já realizou denúncias formais ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao
Tribunal de Contas do Estado (TCE), visando garantir o cumprimento da obrigação
do governo e o pagamento dos direitos dos trabalhadores da educação.
A situação é uma
continuidade de um problema que já dura meses, de acordo com a entidade. Desde
julho de 2024, o Sintepe vem denunciando erros recorrentes no pagamento dos
salários dos servidores, incluindo descontos indevidos, falta de gratificações
e, em casos extremos, até a suspensão total do pagamento. No final do ano,
a ausência do terço constitucional de férias na folha de pagamento de
dezembro agravou ainda mais a insatisfação da categoria.
Ivete Caetano, presidente do
Sintepe, mencionou que a situação já se arrasta por meses e que a entidade
está buscando apoio dos órgãos competentes para resolver a questão. “Desde
julho estamos denunciando esse descaso, ao mesmo tempo em que colhemos as
informações dos servidores e servidoras da educação para resolver os problemas
pontualmente. Mas paciência tem limites. Solicitamos ao MPPE e ao TCE que nos
ajudem neste problema. São erros que a menor das prefeituras não comete, que
dirá um Estado importante como Pernambuco. Exigimos providência imediata, assim
como vamos buscar a Justiça Estadual para reparar danos causados à nossa
categoria", afirmou.
O sindicato também alertou
que, caso o pagamento não seja feito de forma regularizada, o caminho será
buscar reparação por meio da Justiça Estadual para compensar os danos
causados aos servidores.
Em resposta, a Secretaria de Administração (SAD) afirmou, no dia 27 de dezembro, que os valores referentes ao terço de férias foram depositados para os professores em sala de aula e demais profissionais da educação que comunicaram oficialmente o gozo de férias para o mês de janeiro. No entanto, o Sintepe ressalta que mais de 1.300 trabalhadores da educação ainda não receberam os valores devidos. Do Jamildo
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