“A alta da Selic faz com que
o custo do dinheiro fique mais alto e o empregador tente utilizar a mão de obra
aumentando a produtividade sem contratar mais gente. O custo do financiamento
do capital também ficou mais alto e isso fez com que dezembro fosse um mês mais
difícil em termos de contratação”, explica. Ele aponta uma tendência mais
positiva, em termos de geração de emprego, para janeiro e fevereiro de 2025,
porque o dólar vem apresentando queda.
Paulo Alencar aponta também
que, normalmente, o mês de dezembro é negativo para a geração de postos formais
de trabalho, principalmente com a moeda americana em alta. “O dólar aumentou
cerca de 10% ao longo de dezembro. Com a moeda mais cara, os insumos também
ficam mais caros e as empresas contratam menos, porque o custo de produtos é
maior”.
O saldo foi pior do que o
piso da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava encerramento de 487.116
vagas formais. A mediana da pesquisa apontava para fechamento de 405.524
postos, e o teto, para um saldo negativo de 339.228.
O resultado foi o mais negativo em um mês de dezembro desde 2020, quando começou a série do Novo Caged. Em dezembro de 2023, foram fechadas 451.240 vagas, na série com ajustes. O saldo do mês passado resultou de 1.524.251 admissões e 2.059.798 demissões.
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