No começo deste ano, o órgão
ampliou a fiscalização de transações financeiras, e receberá dados das
operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das chamadas
"instituições de pagamento" — que ofertam o serviço das
"maquininhas", por exemplo.
"É exatamente o
contrário, a gente não tem nem condição de fiscalizar dezenas de milhões de
pessoas que movimentam valores baixos. A gente quer é automatizar isso para
poder melhor orientar esse tipo de contribuinte a se regularizar, por exemplo.
Se a pessoa não tem uma empresa aberta, ela pode abrir um MEI, alguma coisa
assim. Mas não tem nem sentido a Receita Federal ir para a fiscalização
repressiva nesses casos", disse o secretário da Receita Federal, Robinson
Barreirinhas.
O secretário afirmou que o
objetivo do recebimento de informações financeiras dos contribuintes é
"liberar a mão de obra" da Receita Federal para que ela possa focar
"onde realmente a invasão é relevante, que são nos grandes valores",
ou seja, nas empresas de maior porte.
"Não é esse tipo de contribuinte [pequeno]. Para esse contribuinte, essas medidas são importantíssimas porque elas facilitam a vida dele. Tiram o ônus de prestar outras declarações para a Receita Federal, e diminui o risco de caírem nas margens fiscais da Receita Federal", acrescentou o chefe do Fisco.
👉 Acompanhe mais notícias em nossas redes
sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário