Braga Netto, que foi
candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, está preso na
1ª Divisão do Exército, na Vila Militar, no Rio de Janeiro. O local é destinado
a oficiais generais com três estrelas. Ele tem uma patente mais alta, de quatro
estrelas, e, por isso, existe a possibilidade de que seja transferido para Brasília.
Na ordem de prisão, Moraes
atende a pedido da Polícia Federal. A corporação alega que Braga Netto tentou
obter informações sigilosas da delação do tenente-coronel Mauro Cid sobre
esquema de tentativa de golpe.
Além da prisão, Moraes
autorizou o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão e uma medida
cautelar diversa da prisão. Em Brasília, também foi alvo da operação o coronel
Peregrino, ex-assessor de Braga Netto.
O Correio apurou que a PF
quer quebrar o sigilo e analisar os dados do celular pessoal de Braga Netto
antes de realizar a nova oitiva. O aparelho já está em custódia das equipes de
investigação, e as próximas etapas são de extração de informações, incluindo
conversas, para saber se o general conversava com outros suspeitos de envolvimento
na trama golpista — inclusive integrantes das Forças Especiais do Exército, os
chamados kids pretos.
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