A informação tem como base
uma troca de mensagens entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de
ordens do então presidente Jair Bolsonaro, e o major Rafael Martins de
Oliveira.
“Pelo teor do diálogo, seria
uma estimativa de gastos para possivelmente viabilizar as ações”, diz a
investigação da PF. Rafael foi preso na quinta-feira (19/11), junto com o
general Mario Fernandes, que foi ministro interino da Secretaria-Geral da
Presidência da República no governo Bolsonaro.
O relatório prossegue: “Pelo
que se infere, a troca de mensagens entre Mauro Cid e Rafael Martins evidencia
a existência de um planejamento, o qual necessitaria de ‘hotel’, ‘alimentação’
e ‘material’, com custos estimados em R$ 100 mil. Além disso, os interlocutores
indicam que estariam arregimentando mais pessoas do Rio de Janeiro para apoiar
a execução dos atos”.
O parecer reproduz trecho da
conversa em que os militares falam sobre levar colegas alocados em terras
cariocas à capital federal. Referindo-se ao valor, disse Mauro Cid: “Para
trazer um pessoal do Rio”. Rafael de Oliveira respondeu: “Pode ser preciso
também”. O ajudante de ordens finalizou: “Vai precisar”.
Foi no Rio de Janeiro que o
general de brigada da reserva Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira
Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira
foram presos. Do Metrópoles
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