Já apontado como “sintonia
final do progresso”, Cebola é acusado de lavar dinheiro para a facção, enviando
mais de R$ 1,2 bilhão para o Paraguai, e ex-diretor da empresa de ônibus
UpBus. Em abril, ele foi alvo da Operação Fim da Linha, deflagrada pelo Ministério
Público de São Paulo contra a infiltração do PCC no transporte público da
capital, e se encontra foragido.
Cebola teria “condenado”
Gritzbach à morte em dezembro de 2021, após o assassinato dos integrantes do
PCC Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, e Antônio Corona Neto, vulgo “Sem
Sangue”, também ligados à UpBus. Gritzbach, que teria desviado R$ 40 milhões de
Cara Preta, era apontado como mandante do crime.
Em seu acordo de delação
premiada, homologado em abril deste ano, Vinícius Gritzbach se comprometeu a
compartilhar informações sobre o envolvimento de Cebola nos mecanismos usados
pelo PCC para lavar dinheiro.
O delator afirmou que foi
apresentado por um colega a um homem identificado como Cebola, que se dizia
comprador de um imóvel no Edifício Camille, no Tatuapé, de 280 metros
quadrados. O imóvel acabou ficando formalmente em nome do advogado Ahmed
Hassan, conhecido como Mude.
Mude seria a pessoa que
aparece em um áudio entregue por Gritzbach ao MPSP em uma conversa com um
policial civil do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc). Na
gravação, ele oferece R$ 3 milhões pela morte do delator.
“Você acha que três [milhões]
vai?”, pergunta o advogado. “É, pensa nos três, vai pensando, me fala depois”,
responde o policial. “Mas você acha que tá fácil resolver ou tá complicado?”,
questiona Mude, ao que o policial afirma: “Tá fácil, facinho”. Do
Metrópoles
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