Os dados mostram que o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o que tem maior influência ao apoiar
um candidato na cidade. Dos 600 entrevistados, 44% disseram que um apoio dele
aumenta a probabilidade de votar num candidato; para 29%, não altera, 25%
diminui o interesse de votar em algum nome do Executivo.
Em segundo lugar vem o
prefeito do Recife, João Campos (PSB), com 38% no grau de influência. Para 43%
dos entrevistados, o apoio do socialista não altera sua decisão; 14% disse que
têm um menor interesse em votar num nome apoiado por ele. Ambas as lideranças
citadas acima caminham, em Caruaru com o candidato Zé Queiroz (PDT), que já foi
prefeito da cidade em outras quatro ocasiões.
Já a governadora Raquel Lyra
(PSDB), que foi a primeira mulher eleita e reeleita para o Executivo da
principal cidade do Agreste, aparece em terceiro lugar com 36% dos entrevistados
afirmando que o apoio dela aumenta o interesse de votar em alguém. 38% disseram
que não altera sua decisão, enquanto 25% garantiram que diminuem o desejo de
votar em alguém que tenha o apoio dela. A hoje governadora tem como candidato o
atual prefeito, Rodrigo Pinheiro (PSDB), que foi vice dela ao longo dos quase
cinco anos em que comandou o município.
Por último aparece o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com apenas 27% dos entrevistados dizendo que
o apoio dele aumenta as chances de votar em algum candidato. Em Caruaru,
Fernando Rodolfo (PL) é o único nome que levanta a bandeira do bolsonarismo.
Para 23% o apoio dele não traz alteração, enquanto 48% rejeitam um candidato do
líder da direita no país.
Na pesquisa estimulada,
houve empate técnico entre o atual gestor, Rodrigo Pinheiro, e o ex-prefeito Zé
Queiroz. O tucano aparece com 35% das intenções de voto, contra 34% de Zé
Queiroz. Fernando Rodolfo tem 7%; Armandinho (SD), 3%; Maria Santos (UP), 1%;
Michelle Santos (PSOL), 1%; bancos e nulos somam 14%; e os que não sabem ou não
responderam, 5%.
A pesquisa foi registrada no TSE sob o código PE-01225/2024 e a margem de erro é de de 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos, com confiança de 95,45%.
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