O presidente do Banco do
Nordeste, Paulo Câmara, participou da reunião e acredita que o investimento na
reocupação das áreas centrais das cidades é um incentivo importante para a
economia.
“Os centros urbanos
brasileiros registraram esvaziamento nas últimas décadas. Com a recuperação de
prédios antigos será possível incentivar a reocupação de áreas que já contam
com infraestrutura de transporte e acesso a serviços, além de dar novo fôlego
ao comércio tradicional”, afirmou Paulo Câmara.
Durante o encontro, o
superintendente da Sudene, Danilo Cabral, ressaltou que a medida atende a
anseio dos estados para um melhor planejamento urbano que minimize problemas de
moradia, já que há um volume expressivo de habitações ociosas em contrapartida
a um déficit habitacional que, no Nordeste, chega a 1,7 milhões de domicílios.
O BNB já atua no financiamento
de obras de construção civil para recuperação, ampliação e modernização de
imóveis de uso comercial, com grande impacto no setor produtivo. Com a decisão
do Condel, a instituição amplia a abrangência, com a a possibilidade do
financiamento à construção e reforma dos empreendimentos de complexo multiuso,
inclusive com unidades residenciais, que estejam vinculados a projetos de
interesse público.
Nesse caso, as
possibilidades de utilização do crédito comtemplam reforma, requalificação e
retrofit de prédios degradados, não utilizados ou subutilizados, localizados
nas áreas centrais ou históricas, com fins residenciais e até mesmo turísticos,
incluindo ainda a modalidade coliving. Tudo isso por meio de Parcerias Público
Privadas (PPPs).
O BNB é o administrador do
Fundo Constitucional de Financiamento o Nordeste (FNE), principal fonte de
recursos utilizada pela instituição desde a criação dos fundos constitucionais
federais, em 1989.
Sua aplicação volta-se à
redução da pobreza e das desigualdades inter e intrarregionais, por meio do
financiamento de setores produtivos, em consonância com o plano regional de
desenvolvimento, instrumento elaborado de forma conjunta por órgãos federais e
estaduais.
Em 2023, foram contratados
R$ 43,7 bilhões com recursos do Fundo, o que equivale a um incremento de 35,4%
em relação aos financiamentos de 2022.
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