Um dos crimes investigados é
peculato, cometido por servidores públicos que obtêm vantagem indevida
utilizando o cargo que ocupam. De acordo com o TJPE, dois dos servidores já
foram demitidos por decisão administrativa do Judiciário.
A Operação Themis faz
referência à deusa da justiça, cujo nome é utilizado para batizar sistemas de
gestão de departamentos jurídicos. A polícia cumpre seis mandados de prisão,
sendo cinco em Pernambuco e um na Paraíba. Os alvos são cinco homens e uma
mulher. Eram três servidores e três laranjas. O chefe da organização criminosa
utilizava o certificado de uma juíza aposentada da Vara em que ele trabalhava
para expedir alvarás falsos. A magistrada não tinha conhecimento dos crimes.
Por meio desses alvarás, o
chefe da quadrilha determinava que o dinheiro de disputas judiciais fosse
transferido para uma terceira pessoa, que nada tinha a ver com o processo. Essa
pessoa repartia o dinheiro.
Também são cumpridos nove
mandados de busca e apreensão domiciliar, bem como de sequestro de bens e
bloqueio judicial de ativos financeiros. Entre os materiais já apreendidos
estão carros, joias, relógios e bolsas.
Todos os mandados foram
expedidos pela Vara dos Crimes contra a Administração Pública e a Ordem Tributária
da Capital.
A investigação começou em outubro de 2023. A Polícia Civil não divulgou quem são os presos. Os mandados de prisão são cumpridos nas seguintes cidades: Recife, Gravatá, Afogados da Ingazeira, Iguaraci, Sairé e uma cidade da Paraíba. Do G1
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