“Como consequência do
trabalho realizado, Arcoverde é apontada como o 1° lugar entre as cidades com
saneamento básico em Pernambuco”, diz a postagem ao celebrar o número de 91,54%
dos moradores com esgoto adequado. O que daria algo em torno de 8% da população
sem acesso a tratamento de esgoto. Mas esse número não caiu do céu.
Segundo os dados do IBGE, no
Censo de 2010, portanto há 12 anos, esse percentual de saneamento de Arcoverde,
de famílias com acesso a tratamento de esgoto adequado era de 86,4%, ocupando
já naquela época o 2º lugar. De lá para cá, se passaram ainda 2 anos de governo
Zeca e 08 anos de Governo Madalena, mas os marqueteiros do governo Wellington
acreditam, ou se iludem, de que ele em apenas 2 anos tirou essa diferença de
5,14%. Com certeza não.
Se formos fazer a matemática
direta, o ex-prefeito Zeca seria responsável por 0,86% desse índice. Já
Madalena Britto ficaria com 3,44% do índice total e o atual prefeito Wellington
ficaria com 0,84%. Se a conta for em cima do número de calçamentos, os dois
prefeitos anteriores fizeram 7 vezes mais que o atual, portanto, a publicidade
mal produzida não bate com a realidade dos fatos. O único primeiro lugar real
que o prefeito tem hoje é verdadeiramente o da rejeição.
Porém o verdadeiro número vem da Compesa, através do Painel de Saneamento do TCE. Por ele, o percentual de moradores de Arcoverde que tem realmente saneamento adequado, ou seja, população atendida pelo esgotamento sanitário com a coleta e tratamento de esgoto corresponde a apenas 5,01%. A grande maioria da população tem seus esgotos jogados no meio-ambiente, mas precisamente no Riacho do Mel.
Em 2015, a ex-prefeita
Madalena Britto, através do Governo do Estado e Governo Federal, conseguiu a contratação
é de R$ 92 milhões para a 2ª etapa da ampliação do sistema de esgotamento
sanitário, compreendendo ramais condominiais, 186,42 km de rede coletora,
coletores tronco/interceptores, cinco estações elevatórias e módulos
complementares. Mais de 18 mil famílias serão beneficiadas com essas obras. O convênio
foi assinado à época com o Ministério das Cidades.
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